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FALTA DE REPOSITORES EM PAROBÉ E NO BRASIL EXPÕE CRISE SOCIAL ESCONDIDA

Os supermercados de Parobé estão enfrentando uma realidade que se repete por todo o Brasil: a escassez de mão de obra para funções operacionais, principalmente o cargo de repositor de mercadorias.

Parobé News - Redação Especial
18/06/2025 10h30
cover Análise Social - Parobé News

Parobé - Só no país, estima-se que existam mais de 70 mil vagas não preenchidas nesse setor, e a pergunta que paira no ar é: por quê?

Enquanto patrões e empresários do ramo alegam publicamente que "falta vontade de trabalhar" — muitas vezes apontando para beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família —, especialistas e observadores da realidade local destacam fatores mais profundos e estruturais.

💸 Salário baixo, expectativa alta

Em Parobé, a média salarial para repositores gira em torno de R$ 1.412 a R$ 1.700. Um valor que, além de mal cobrir os custos básicos, não oferece nenhum plano de crescimento real ou estabilidade a longo prazo.

Mesmo assim, supermercados seguem lucrando. E os sinais são evidentes: caminhonetes de luxo, imóveis de alto padrão e casas na praia são comuns entre os donos de redes da região.

Então surge a pergunta inevitável:
Por que não pagam mais? Por que não oferecem R$ 3.000 ou mais, diante de uma demanda tão urgente?

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🧠 Ego, status e o medo de parecer pobre

A resposta pode estar além da economia: ela mora no campo psicológico e cultural.

Com a ascensão de influenciadores digitais e discursos de ostentação nas redes sociais, muitos jovens — especialmente homens — passaram a evitar empregos onde estão expostos publicamente em funções subvalorizadas. Ser visto como repositor se tornou, para alguns, sinônimo de fracasso.

"É o medo do flagrante da pobreza", comenta um morador do bairro Alexandria, em Parobé.
A internet, com sua estética de sucesso instantâneo, acabou por humilhar indiretamente aqueles que ganham menos. E isso afeta o recrutamento, mesmo em empregos formais e legítimos.

📊 Um problema que não é técnico, é moral

O não preenchimento dessas vagas não se dá por incapacidade técnica de contratar, mas por estratégias conscientes de manter salários baixos e lucros altos. Empresários que reclamam da falta de mão de obra, muitas vezes, recusam-se a reorganizar a estrutura de custos, mesmo diante de filas de rotatividade.

Enquanto isso, a população perde oportunidades de trabalho digno, os mercados seguem funcionando com equipes sobrecarregadas e a economia local entra em colapso silencioso.

🗣️ Reflexão:

Não falta trabalhador. Falta valorização.
Não é uma crise de emprego. É uma crise de dignidade.

📍 Em Parobé e em todo o Brasil, a realidade dos repositores precisa sair das prateleiras e ganhar espaço nas pautas públicas.

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Redação | Parobé News

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