Sexta-Feira Santa Sangrenta em Parobé-RS: Feminicídio Abala a Cidade
A manhã desta Sexta-feira Santa, 18 de abril de 2025, amanheceu com uma tragédia que chocou os moradores do bairro Morada do Funil, em Parobé. Um crime brutal de feminicídio ceifou a vida de Caroline Machado Dorneles, de apenas 25 anos, em um cenário de dor e indignação.
Parobé News18/04/2025 13h52
O crime ocorreu na Rua 15 de Março, no cruzamento com a Rua 21 de Junho, no Loteamento Coqueiros. Segundo as primeiras informações obtidas junto a testemunhas, Caroline foi vítima de múltiplos golpes de faca, na rua em frente a sua casa. A principal suspeita recai sobre o ex-companheiro, identificado como Daniel Pelegrini(Carlos Daniel) que teria fugido do local logo após o crime.
A Brigada Militar foi acionada rapidamente, isolando o local para a chegada da perícia. A Polícia Civil já iniciou a investigação, e diligências estão sendo realizadas na tentativa de localizar o suspeito, que, segundo informações preliminares, ainda reside na mesma rua onde ocorreu o crime.
Fontes afirmam que Caroline estava gravida. Amigos e parentes se manifestaram nas redes sociais pedindo justiça e clamando por mais proteção às mulheres em situação de risco.

Casos de feminicídio, infelizmente, seguem alarmando o país. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é vítima de feminicídio a cada 6 horas no Brasil. Em 2024, mais de 1.400 casos foram registrados em território nacional, evidenciando uma epidemia silenciosa de violência doméstica.

A Qualquer informação sobre o paradeiro de Daniel Pelegrini deve ser repassada imediatamente via 190 ou pelo Disque Denúncia, de forma anônima.
Saiba Mais:
- Feminicídio: uma tragédia nacional Entenda por que o Brasil ocupa uma das maiores taxas de feminicídio do mundo.
- Parobé e as políticas públicas de proteção Conheça as iniciativas locais de acolhimento e denúncia para mulheres vítimas de violência.
Reflexão Necessária
A morte de Caroline Machado Dorneles deixa uma ferida aberta em Parobé. Mais do que uma estatística, ela era filha, mãe, amiga e sonhadora. Que sua partida não seja em vão, mas sim um grito por justiça e mudança. A violência contra a mulher deve ser combatida com educação, denúncia e políticas públicas eficazes.