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Erro Intraoperatório Fetal Leva à Condenação de Médico por Homicídio Culposo em Parobé

Mulher de 39 anos morreu dois meses após o procedimento. Justiça determinou pena em regime semiaberto, multa e indenização à família.

Parobé News
11/06/2025 18h38
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Parobé – Um caso de erro médico grave ocorrido em Parobé ganhou desfecho judicial nesta semana. Na terça-feira (10), a Justiça condenou um médico por homicídio culposo e falsidade ideológica, após ele ter deixado uma compressa cirúrgica dentro do corpo de uma paciente durante um parto realizado em hospital da cidade, em 12 de junho de 2023. A paciente, Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos, morreu cerca de dois meses depois do procedimento.

Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a mulher recebeu alta dois dias após o parto, mas voltou a procurar atendimento ao relatar dores abdominais intensas. Ela passou por novas cirurgias, mas não resistiu e faleceu no dia 23 de agosto de 2023.

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O nome do médico não foi divulgado pela Promotoria, mas a sentença foi clara: ele foi condenado a três anos, quatro meses e 25 dias de reclusão por homicídio culposo e dois anos e quatro meses de detenção por falsidade ideológica. A pena será cumprida em regime semiaberto. O réu também deverá pagar multa e indenização por danos morais no valor de 100 salários mínimos (referentes ao piso nacional da época) a cada um dos seis filhos da vítima, incluindo o bebê recém-nascido, além do marido de Mariane.

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A promotora de Justiça Sabrina Cabrera Batista Botelho, responsável pela denúncia formalizada em julho de 2024, destacou que houve negligência e imprudência por parte do profissional, que teria tentado se eximir da responsabilidade alegando fatores pessoais da vítima — tese refutada pelas provas reunidas no processo.

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Repercussão do Caso

O juiz responsável considerou, na sentença, elementos como a trajetória profissional do médico, sua condição socioeconômica e o impacto da perda para a família de Mariane, baseando-se no princípio da razoabilidade para definir a pena e as compensações. O caso gerou comoção na cidade e reacendeu debates sobre segurança e responsabilidade em ambientes hospitalares.

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