O Futuro da Área Azul de Parobé: Continuidade e Impactos
A Área Azul de Parobé teve sua concessão licitada em 2015, com a expectativa inicial de um contrato vigente por 10 anos. Agora, com o término desse período, surge a questão: a mesma empresa continuará operando ou haverá uma nova gestão do estacionamento rotativo?
InGeen Marketing - Parobé News11/03/2025 11h01
Em desenvolvimento...
Notícias em destaque - Parobé News
Nos bastidores, houve especulações de que a administração anterior desejava que o CONSEPRO assumisse a gestão do serviço no lugar da BRParking. A diferença fundamental entre ambas é que, enquanto a BRParking é uma empresa privada, o CONSEPRO é uma entidade sem fins lucrativos.
Quando a concessão foi estabelecida, havia um entendimento de que, caso uma empresa privada administrasse o estacionamento rotativo, esta deveria gerar empregos locais. A BRParking cumpriu esse requisito, empregando trabalhadores de Parobé em diferentes setores da cidade. Além disso, a empresa destina aproximadamente 15% de seus lucros ao município.
Outras Análises Relacionadas:
- Diferenças na Gestão Privada e por Entidade: Como a gestão privada e sem fins lucrativos impactam os serviços públicos?
- Segurança Pública e Estacionamentos Rotativos: O papel dos estacionamentos rotativos na redução de crimes
Além da organização do trânsito, os estacionamentos rotativos têm um papel fundamental na segurança pública. Estudos indicam que, em cidades com sistema de estacionamento monitorado, há uma redução de até 60% no risco de furto de veículos, pois os monitores circulam constantemente pelas ruas, desestimulando a ação criminosa.
Atualmente, a Área Azul de Parobé conta com 589 vagas, mas, segundo a Secretaria de Trânsito, há cerca de 21.200 veículos circulando na cidade, entre veículos locais e de municípios vizinhos. Essa discrepância torna inviável a desativação do estacionamento rotativo, pois sua ausência poderia agravar ainda mais a mobilidade urbana.
O Que Vem Pela Frente?
Com o contrato da BRParking chegando ao fim, resta saber se haverá renovação, nova licitação ou uma mudança no modelo de gestão. Qualquer que seja a decisão, é essencial garantir que o sistema continue cumprindo seu papel de organização, geração de empregos e segurança para os motoristas da cidade.